sábado, maio 22, 2010

Achtung, Baby

Um pouco de história: o grupo vulgarmente conhecido como Baader-Meinhof, o nome de dois dos seus membros mais célebres, foi uma organização terrorista que levou a cabo diversas acções sangrentas, principalmente durante aos anos 70. Agregavam jornalistas, advogados, estudantes e, entre outros, tipos que gostavam de fazer uns estragozitos, porque era uma cena bué da fixe. Começaram com uma bombita numa loja de Frankfurt e quando se deu por eles já estavam a rebentar com a embaixada da RFA em Estocolmo e a sequestrar um avião da Lufthansa. Foram, em determinada altura, o principal foco de instabilidade da ex-RFA. As autoridades tentaram conter o clima de crispação, mas, apesar de tudo, o grupo gozava uma certa popularidade junto de certas camadas da sociedade germânica e mesmo a simpatia de jovens idealistas espalhados pela sociedade ocidental, na ressaca da revolução cultural iniciada uma década antes. O grupo em si rejeitava o epíteto “Baader-Meinhof” e auto-denominava-se “Facção Exército Vermelho”, por ser, digamos, muito mais pomposo.
Chega de história, há um grande filme (tem mais de duas horas e meia) que podem ver sobre o tema.
Estava aqui eu a meditar… Exército Vermelho… violência… apoio popular… militantes com diferentes profissões… uau, a história parece que se repete! Eis o que podia ser um cartaz da polícia alemã dos anos 70, parcialmente actualizado para esta época:

2 comentários:

Anónimo disse...

A Facção já expandiu os seus tentáculos até ao Canadá. Cuidado, muito cuidado.

Anónimo disse...

Benfica - f.c.p. (1992) - "Depois da festa, foi o fim do mundo. Distribuímos pancada por tudo o que fosse vermelho. Surgiu a ideia de criar os ultras portugal com elementos dos super dragões e da claque do sporting. A primeira viagem foi contra a Itália."(...) No caminho, o Borrego lançou um concurso que consistia em ver qual era a claque que mais roubava (...) Foi o caos em Andorra! Lojas e mais lojas cheias de máquinas de filmar, roupa, tabaco...Tudo à mão de semear. Ficámos em transe." Fernando Madureira ipse dixit

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